Apesar de hoje parecer natural para o profissional da segurança pública estadual portar arma, essa conquista só foi possível graças ao inquebrantável empenho da antiga ACS‑PMERJ, hoje ASPRA PM/BM‑RJ. Por muitos anos, esse direito foi negado ou regulado de forma tão restritiva que limitava severamente a atuação policial. Foi preciso mobilizar, reivindicar, resistir — foram as vozes e ações da ACS‑PMERJ que pressionaram instituições, dialogaram com autoridades e aspergiram esperança para toda a categoria.
A partir dessa luta persistente, conquistou‑se o reconhecimento formal do porte de arma em serviço. Esse marco legal não apenas legitimou a segurança operacional do policial, mas também assegurou respaldo jurídico para suas atividades. Hoje, quando abrimos mão da incerteza e sentimos respaldo institucional, somos devedores desse legado. Pois tudo aquilo que hoje desfrutamos decorre da garra, da insistência e da organização daqueles que, em tempos difíceis, mantiveram viva a chama da justiça para a nossa categoria.