Direito a associação.

19/09/2025

Durante muito tempo, os profissionais da segurança pública não tinham sequer o direito de se organizar coletivamente. A ideia de formar associações ou sindicatos era proibida, silenciada ou vista com desconfiança. Foi preciso coragem, resistência e visão de futuro por parte de alguns policiais que, mesmo diante de riscos e obstáculos, decidiram lutar pela liberdade de se unir em torno de causas comuns.

Poucas conquistas foram tão decisivas quanto essa: o direito de nos unirmos como categoria para reivindicar melhores condições de trabalho. A partir do momento em que conseguimos formar grupos organizados e representativos, a realidade profissional começou, de fato, a mudar. Essa liberdade de associação permitiu que nossa voz fosse ouvida, que nossos direitos fossem reconhecidos e que nossas demandas deixassem de ser ignoradas.

Hoje, ao olharmos para os avanços conquistados — muitos deles frutos de batalhas difíceis e persistentes —, é impossível não reconhecer que a coletividade foi o motor da transformação. E tudo começou com a luta de colegas que ousaram sonhar com uma categoria mais forte, unida e respeitada. A eles, nosso reconhecimento. À organização, nossa continuidade. À união, nossa força permanente.

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